Livros Infantis e Juvenis com Protagonistas Negros e Contos Africanos (parte 1)

Sugestões - Parte 1

Pesquisei sugestões de livros infantis e juvenis que tragam protagonistas negros. Encontrei diversos livros sobre contos africanos bem legais! E é esse trabalho que compartilho com todos os leitores do Baú das Histórias e Poemas.
As sinopses foram copiadas dos sites das editoras e de livrarias virtuais.
Como a postagem ficou muito grande, dividi em parte 1 e parte 2.

♥♥♥

 
As tranças de Bintou – Sylviane Anna Diouf (Ed. Cosac Naify)
A autora Sylviane A. Diouf, estudiosa da cultura e da história da África, nos apresenta Bintou, uma menina negra que não se contenta com seus birotes no cabelo e sonha usar tranças como sua irmã mais velha. A história encanta pela maneira cuidadosa e doce com que trata, a partir de um contexto cultural específico, um momento universal: a passagem da infância para a adolescência. Um livro que nos revela a beleza de cada fase da vida e nos permite repensar o Brasil por meio dos costumes africanos.
 

 
O Rei Preto de Ouro Preto - Sylvia Orthof
Liberdade, Igualdade.../ mesmo tarde! Com muita sensibilidade, Sylvia Orthof conta a história d´O Rei Preto de Ouro Preto. Em versos, que rimam com liberdade. A autora constrói o texto sobre o rei negro, traído pelos brancos, aprisionado junto com seu povo e trazido para o Brasil, para ser escravo, trabalhar de sol a sol, ganhando apenas chicotadas. (...) o nobre escravo/ trabalhou em tantas minas,/ colheu ouro pros patrões,/ todos brancos, alvoroçados/ com tanto ouro e riqueza./ Malvadeza! Ao falar do líder negro Chico Rei, Sylvia Orthof fala principalmente do sonho de liberdade de todos os africanos escravizados e exalta aqueles que lutaram todo o tempo, mantendo sua mente jamais escravizada, até, finalmente, conseguirem a tão sonhada liberdade. Indo mais além, a escritora permite que a criança reflita a respeito da opressão, do preconceito, enfim, das formas de desvalorização da vida que ainda existem no mundo.
 
 
Bruna e a Galinha D’Angola - Gercilga Almeida (ed. Pallas)
A autora escolheu muito bem a bela imagem-símbolo da galinha d'Angola para com ela contar, a crianças e adultos, a história de como a terra ficou segura - e de como Bruna e suas amiguinhas da grande aldeia chamada Terra se afeiçoaram à Conquém, na beleza de sua pele escura pintada de pequenas bolas brancas.
 

 
Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado (ed. Ática)
Uma linda menina de fita no cabelo desperta a admiração de um coelho branco, que deseja ter uma filha tão pretinha como ela. Mas antes precisa descobrir o segredo de como ter aquela cor.
 
 
A Bonequinha Preta -  Alaíde Lisboa de Oliveira (Editora LE)
A Bonequinha Preta fala sobre: a desobediência, o amor, o egoísmo e sobre diversidade. Ótima ideia para trabalhar consciência negra.
 
 ♥
 
Maria Borralheira - Silvio Romero (ed. Scipione)
Maltratada pela madrasta cruel e suas duas filhas, Maria Borralheira encontra uma varinha de condão e vai à festa da cidade ricamente vestida e a bordo de uma linda carruagem. Na hora de voltar para casa, perde um dos chapins de ouro que tem nos pés. O filho do rei, apaixonado, manda encontrarem a dona. Este conto popular, recolhido por Sílvio Romero no interior de Sergipe, é uma versão espirituosa e brasileira do clássico infantil Cinderela.
 

 
 O Menino Marrom - Ziraldo (ed. Melhoramentos)
Esta é a história de um menino marrom, mas fala também de um menino cor-de-rosa. São dois perguntadores inveterados que querem descobrir juntos os mistérios das cores. “Quem inventou que o contrário de preto é branco?”.“Se um de nós é marrom e outro não é exatamente branco, por que nos chamam de preto e branco?”. São muitas as perguntas, e muitas serão as descobertas.
 


Escola de Chuva – James Rumford (ed. Brinque Book)
É o primeiro dia de aula em Kelo, no Chade, na África. As crianças caminham pela estrada. “Vou ganhar um caderno?”, pergunta Tomás. “Vou ganhar um lápis? Vou aprender a ler como vocês?”.Mas quando ele e as outras crianças chegam à escola, não há sala de aula nem carteiras. Apenas uma professora. “A primeira lição é construir a nossa escola”, diz ela.
 
 

Obax – Andre Neves (ed. Brinque Book)
Quando o sol acorda no céu das savanas, uma luz fina se espalha sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece, enquanto os homens lavram a terra e as mulheres cuidam dos afazeres domésticos e das crianças. Ao anoitecer, tudo volta a se encher de vazio, e o silêncio negro se transforma num ótimo companheiro para compartilhar boas histórias.
 
 
Chuva de Manga – James Rumford (ed. Brinque Book)
O Chade é um país que fica lá longe, no centro do continente africano. Seu povo vive uma realidade diferente e, ao mesmo tempo, próxima do coração brasileiro. Há terras secas e alguns momentos de fertilidade no solo árido - uma bênção que cai do céu. Por meio do dia-a-dia do menino Tomás, os leitores poderão imaginar o que é esperar pela chuva, fazer um carrinho de lata, apreciar os frutos da terra generosa e a felicidade de um povo que tem tão pouco e valoriza tudo.
 
 
 
Nó na Garganta – Mirna Pinsky (Atual Editora)
Tânia é uma menina de 10 anos, negra e pobre. Um dia, sua família decide mudar de vida. Seus pais, contratados para cuidar da casa de veraneio dos patrões, partem esperançosos para o litoral. Tânia defronta-se então com a dura realidade do preconceito. Uma experiência amarga que a levará ao encontro de sua verdadeira identidade.
 
 

O menino Nito - Sonia Rosa (ed. Pallas)
Nito abria um berreiro por tudo e ninguém aguentava mais tanta choradeira. Um dia seu pai o chamou num canto e veio com aquele discurso - 'Você é um rapazinho, já está na hora de parar de chorar à toa. E tem mais - homem que é homem não chora. - Essas palavras martelaram na cabeça do Nito.
 
 

Tanto Tanto –  Trish Cooke (ed. Ática)
Uma divertida família se reúne para uma festa-surpresa. Enquanto o aniversariante não chega, todos querem brincar, agarrar e beijar o bebê da casa.
 

Betina – Lino Nilma Gomes (ed. Mazza Edições)
Sobre a cabeça que pensa e recorda nada melhor que colocar tranças. O penteado requer mãos habilidosas e uma grande alegria de reafirmar valores ancestrais. Com esses elementos, é possível entrelaçar cabelos e aproximar cabeças que pensando juntas pensam muito melhor. A lição do penteado, Betina aprendeu da amorosa avó e a avó aprendeu com a mãe dela que aprendeu com outra mãe que tinha aprendido com uma tia. Só que Betina foi além e espalhou a lição para filhas e filhos, mães e avós que não eram os dela. Ela abriu um salão de beleza diferente e ficou conhecida em vários lugares do país. Mas Nilma Lino Gomes tem muito mais detalhes deliciosos dessa linda história.
 
 
A Princesa e a Ervilha – Rachel Isadora (ed. Farol)
Durante dez anos a escritora e ilustradora Rachel Isadora percorreu vários países da África para se inspirar e adaptar a clássica história de Hans Christian Andersen, A Princesa e a Ervilha. As primorosas ilustrações levam os leitores a um universo africano mágico em que uma ervilha muda os destinos. Descubra como isso é possível lendo o livro.
 

Anansi, o velho sábio – Rosa Freire D’Aguiar (ed. Cia das Letrinhas)
 Espécie de conto dos contos, Anansi mostra como é importante refletir, demonstrar astúcia e saber ouvir os outros, levando em conta, antes de tudo, a opinião das mulheres, sua sabedoria e seu espírito prático.
Parte da mitologia axânti, a história da aranha Anansi reflete as crenças e os costumes daquela sociedade, como acontece em todo o continente africano, onde o conhecimento e as tradições se transmitiram oralmente, por meio dos griots, os grandes contadores de histórias.
 

As Panquecas da Mama Panya – Mary Chamberlin e Richard Chamberlin (Edições SM)
Você sabia que no Quênia também se comem panquecas, ou vikaimati, que é o nome delas na língua local? Pois é o que Mama Panya resolve fazer de jantar, para a alegria de seu filho, Adika! Juntos, eles vão ao mercado comprar os ingredientes que faltam para a receita. No caminho, um pouco da vida cotidiana, dos animais e da cultura de um vilarejo da costa leste da África.
 
 
Cabelo Ruim? A História de três meninas aprendendo a se aceitar
Neusa Baptista Pinto (ed. Tanta Tinta)
A descoberta da beleza própria e a auto-aceitação são o assunto central deste livro.
A história da amizade entre três meninas negras e pobres, que enfrentam as manifestações preconceituosas com relação ao seu cabelo crespo e vão, aos poucos, aprendendo a aceita-lo, a brincar com ele e amá-lo do jeito que é.
Surgem novos penteados e com eles também novas formas de ver a si e ao outro, coragem e ousadia para fazer e ser diferente.
 
 
Ciça e a Rainha – Neusa Jordem Possatti (ed. Paulinas)
Em Ciça e a rainha, a autora Neusa Jordem Possatti dá continuidade à história de Ciça, livro editado por Paulinas. Vítima da pobreza que lhe cobrou uma perna em um acidente de caminhão, nesta sequência, Ciça ainda frequenta a escola, mas a família, colhedores de café, boias-frias, continua condenada à exploração e miséria. A mãe de Ciça morre e, sob os cuidados do padrasto, a família parte de mudança para outra região com esperança de trabalho. Enquanto dormia na rodoviária de São Paulo, aguardando o ônibus que os levaria à cidade do interior, Ciça foi acordada por Macalé (filho do padrasto), informando que ela iria para um abrigo de meninas, onde retomaria os estudos, enquanto o padrasto e ele seguiriam sozinhos para Marília, com a promessa de vir buscá-la. Na primeira noite no abrigo, depois de se alimentar bem, Ciça é acordada para conhecer Sílvia, a rainha da Suécia, que acendeu um fio de esperança na vida da menina. Quem sabe com um pouco mais de dignidade e justiça.
 
 
Flora – Bartolomeu Campos de Queiros (Global Editora)
No livro, a menina Flora, observa, contempla, admira, respeita e vivencia zelosamente o ciclo da vida. Surpreende-se diante da força da natureza, da importância da terra para cada novo período de gestação.
 
 
Dandara e a Princesa Perdida - Maira Suertegaray  (ed. Imprensa Livre)
Por que não existem princesas negras? Onde estão as princesas como eu? Dandara estava encucada. A resposta da mãe era complicada e a da vovó também não convencia. Em meio a tantas perguntas alguém apareceu... alguém que iria mudar para sempre o mundo da Dandara. Era uma menina diferente. Tinha cabelo curtinho, roupa com estampa colorida e lindas joias. Sua pele era marrom, um marrom escuro da cor do café, e seus olhos brilhantes como as pérolas negras do colar da bisa.
 
 
Joãozinho e Maria – Cristina Agostinho e Ronaldo Simões (Mazza Edições)
Era uma vez uma linda princesa... Era uma vez um príncipe encantado que vivia num lindo castelo... Assim começa a maioria dos contos de fadas clássicos, que alimentam a fantasia infantil geração após geração. Porém, pelo fato de seus criadores serem europeus, desde as primeiras publicações no Brasil, estabeleceu-se o pressuposto dos personagens brancos. Já nas capas e ilustrações, que constituem o primeiro elemento de aproximação entre a criança e o livro, entrevemos a entrada num universo que privilegia esse segmento étnico e, a partir daí, as próprias escolas que adotam esses livros integram e perpetuam essa preponderância, que afeta diretamente a auto estima das crianças não brancas. Mas... e se Perrault, Andersen e Grimm tivessem nascido no Brasil? Como seriam os seus contos? É sob essa perspectiva que Ronaldo Simões Coelho e Cristina Agostinho recontam essas histórias, ambientando-as nas diversas regiões do nosso país, transformando personagens que nada têm de brasileiros em seres com nosso rosto e nossa pele, enfrentando monstros e bruxas do nosso imaginário cultural.
 
 
Koumba e o Tambor Diambê – Madu Costa (Mazza Edições)
Griot é o contador de histórias africano que passa a tradição dos antepassados de geração em geração. O objetivo dessa coleção é trabalhar a identidade afrodescendente na imaginação infantil. E é justamente à imaginação que esses livros falam a partir de uma composição sensível, de textos curtos e poéticos, associados a belas ilustrações.
 
 
Meus Contos Africanos – Org.: Nelson Mandela (Martins Editora)
Do berço da humanidade surge o caleidoscópio de um livro que refrata a África em sua miríade de facetas e cores: o brilho ofuscante do quente sol africano, o tom azul das montanhas no horizonte, o repouso misericordioso oferecido pela água e pela mata, os estratagemas e a malícia das criaturas, tanto animais como humanas, que povoam esse vasto continente selvagem, e sua generosidade humana, seus grandes corações e seu riso sempre presente. Aqui são encontrados contos tão antigos quanto a África, contados ao redor de fogueiras no final do dia desde tempos imemoráveis, contos herdados dos povos san e khoi, originalmente caçadores e criadores de animais pioneiros, deixados à imaginação daqueles que vieram do mar em grandes embarcações de velas ondeantes.
 
 
Minha Família é colorida – Georgina Martins (SM Editora)
Ângelo tem um irmão de cabelos lisos, uma mãe de cabelos ondulados e uma avó que é negra. Por que todo mundo é diferente? E como podem ser todos parte da mesma família, já que ninguém se parece? Junto com o protagonista desta história, o leitor vai perceber que muitas de suas raízes estão longe, em lugares que às vezes a gente nem imagina.
 

Minha mãe é negra sim! – Patricia Santana (ed. Mazza Edições)
O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem. Negro, ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita. Não pode haver tristeza maior para o seu coração. A mãe, que ele tanto amava e era tão linda! E a professora era professora, afinal tão difícil era contestá-la. Mesmo triste, Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguia triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele. E mais do que conversa, aconchegou-o com todo amor. Quer força maior contra o preconceito?
 
 
Minhas Contas – Luiz Antônio (ed. Cosac Naify)
Minhas contas tematiza a tolerância religiosa ao contar a história de uma amizade abalada pelo preconceito. O livro revela-se ainda uma bonita celebração da cultura africana, tão importante para a formação da identidade brasileira. Pedro e Nei são "dois furacõezinhos" inseparáveis. Mas a mãe de Pedro o proíbe de brincar com o amigo por causa dos fios de contas que ele usa. As cores e os objetos do candomblé foram o ponto de partida para Daniel Kondo conceber as ilustrações, que demonstram as características de importantes orixás. As dezoito divindades que participam da história aparecem ao final em pequenas ilustrações e textos explicativos. Na quarta capa, a escritora Heloisa Prieto confirma a relevância da obra: "O texto comove ao apontar para uma responsabilidade que é da conta de todos nós: o direito à liberdade".
 
O Brasil que veio da África – Arlene Holanda (ed. Nova Alexandria)
O Brasil que veio da África narra a saga de um jovem rei africano e seu antigo escravo, agora na condição de cativos no Brasil. Romance juvenil com referências históricas, tem como tema principal o protagonismo negro na luta e conquista da liberdade, em ambiente que vão de senzalas a quilombos, de vilas a fazendas. Histórias de amor, solidariedade e ambição se misturam em uma trama na qual as heranças culturais africanas são mostradas em seu nascedouro.
 
 

O Cabelo da Lelê – Valéria Belém (ed. Ibep Nacional)
Lelê não gosta do que vê. 'De onde vêm tantos cachinhos?', ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana.
 
 
O Cabelo de Cora – Ana Zarco Camara (ed. Pallas)
Quanto o assunto aparência surge na roda de meninos e meninas é sinal que em pouco tempo uma opinião inocente pode virar uma crítica implacável como só as crianças sabem fazer. Peso, altura, e um simples penteado fora do padrão podem causar problemas se a criança não possuir a autoestima de Cora.
Cora é uma menina como as outras, que adora ir à escola e é bastante orgulhosa do seu cabelo. Ele não é liso como o das outras meninas. É crespo como o de sua Tia Vilma e sua avó.
Mas talvez O cabelo de Cora não pareça tão belo para suas colegas e ela pode precisar de um empurrãozinho para aprender a amá-lo de novo e a dizer para todo mundo o quanto ele é bonito do jeito que ele é.
Cora descobre que seu cabelo é a sua marca. Ela tem cabelo crespo. Você tem cabelo liso. Divirta-se com a história de Cora e faça de sua diferença sua exclusividade.
 
 
O Casamento da Princesa - Celso Sisto (ed. Prumo)
O casamento da princesa é uma história repleta de simbologia e significados. Abena é uma princesa africana disputada por seus pretendentes - o Fogo e a Chuva. Ambos terão de passar por uma prova de resistência para conseguir a mão da filha do Rei.
 
 
 

Bia na África - Ricardo Dreguer (ed. Moderna)
Bia é filha de uma diplomata e viaja com a mãe por diferentes partes do mundo: África, Europa, Ásia... Nessas viagens ela conhece muitas das influências que outros países trouxeram para o Brasil.
 
 
 

Erinlé, o caçador e outros contos africanos – Adilson Martins (ed. Pallas)
O papagaio que não gostava de mentiras  - Adilson Martins (ed. Pallas)
São dois livros de contos e fábulas africanas que trazem temas universais, mas da forma como são contadas em alguns países africanos. São contos e fábulas que falam sobre a mentira, a inveja, a esperteza etc... São histórias que procuram explicar origens de algumas coisas, outras que procuram trazer alguma forma de ensinamento. As personagens, animais e ambientação nos reportam ao berço da humanidade.
Ao final de cada fábula ou conto encontramos um pequeno texto informativo sobre característica do local onde ocorre a narrativa ou da personagem principal (animal ou gente). Com isso, além de podermos conhecer histórias da tradição oral, aprendemos um pouco mais sobre animais nativos e histórias locais e costumes e tradições de alguns povos.
 
 
Sikulume e outros contos Africanos – Júlio Emílio Braz (ed. Pallas)
Neste livro, Júlio Emílio Braz reconta sete histórias africanas repletas de poesia, coragem, amor, superação e até mesmo terror. No primeiro conto, descobrimos como a água fez a lua e o sol morarem no céu; no segundo, vemos que uma lebre atrapalhada alterou o destino dos homens; no terceiro, sabemos o que aconteceu com a neta desobediente do chefe da tribo Ntonjane; no quarto, temos a história que dá título ao livro, o filho rejeitado que, depois de grandes conquistas, se torna o herói de sua tribo; no quinto conto, duas crianças que vivem com o avô decidem que querem conhecer os pais, mesmo sabendo que sua mãe é canibal; o sexto conto nos apresenta a história de uma mulher que não é amada pelo marido porque não tem filhos, até que, magicamente, ela se torna mãe e muda a sua história; por fim, temos a história de uma mãe que enfrentou um terrível monstro para salvar seus filhos e, assim, acabou por salvar muitas outras pessoas que, unidas, formaram uma das maiores nações do mundo. As ilustrações de Luciana Justiniani são as primeiras que ela criou para um livro infantil, e foram feitas em Moçambique, onde ela mora.
 
 

Os nove pentes D’África -  Cidinha da Silva (ed. Mazza)
Em 'Os nove pentes d'África', tradição e contemporaneidade tecem um bordado de poesia e surpresa na tela de uma família negra brasileira. Os pentes herdados pelos nove netos de Francisco Ayrá são a pedra de toque para abordar a pulsão de vida presente nas experiências das personagens e rituais cotidianos da narrativa.
 
 
Organizado por Ivanise Meyer®

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